Componentes do Japão ainda preocupam empresas de tecnologia

As preocupações quanto ao suprimento de componentes continuavam a pesar sobre o setor de tecnologia na terça-feira, em função do devastador terremoto e tsunami que atingiram o Japão em 11 de março e prejudicaram a produção e entrega de peças essenciais. A finlandesa Elcoteq, que monta celulares e decodificadores de televisão para muitas marcas mundiais, alertou que enfrenta riscos de volume e de lucratividade, em curto e médio prazo, devido ao desastre no Japão.
A Elcoteq disse que os clientes estão preocupados quanto à alocação de componentes, e que prevê que a solução do problema será demorada. "Alguns de nossos clientes estão preocupados não só com o segundo e terceiro trimestres, mas com o longo prazo", disse o presidente-executivo da companhia, Jouni Kartikainen, acrescentando que por enquanto o impacto não foi severo.A Elcoteq, que vem sendo fornecedora importante da Nokia e da Research in Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, tem as duas empresas entre seus 10 maiores clientes. Outros nomes dessa lista incluem Huawei , Philips, LG Electronics e Sony Ericsson.
A Nokia, maior fabricante mundial de celulares, pelo critério de volume, alertou na semana passada que haverá escassez de alguns de seus modelos devido aos problemas na cadeia de suprimentos, mas que o impacto sobre os resultados será limitado. A Ericsson e a Alcatel-Lucent, duas das maiores fabricantes de equipamentos de telecomunicações, afirmaram em 16 de março que o desastre provavelmente afetará seus suprimentos, mas elas ainda não conseguiram quantificar o impacto. A Ciena, fabricante de produtos para redes, informou na terça-feira que o desastre exerceu "pouco ou nenhum" impacto sobre sua cadeia de suprimento porque nenhum dos componentes que utiliza é obtido exclusivamente no Japão.
"Estamos monitorando a situação atentamente e trabalhando com nossos fornecedores para determinar que impacto, se algum, o desastre natural pode ter em longo prazo", disse o vice-presidente sênior do grupo de produtos global da Ciena, Philippe Morin, à Reuters

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